Liga da Mulhere Angolana
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26/10/2018
10:14
Fonte :
KUP
Responsável deplora más condições de vida das Populações de Nambuangongo
Helena Bonguela trabalhou nos dias 20 e 21 de Outubro de 2018, nas aldeias de Kibunda e Cacuaco, na comuna do Zala, MunicÃpio do Nambuangongo, provÃncia do Bengo, tendo no final manifestado a sua insatisfação pela falta de condições em que as populações daquelas comunidades estão votadas.
A presidente da LIMA, braço feminino da UNITA, que revelou a situação à comunicação social, reprovou também a insensibilidade das autoridades locais que terão retirado o material que tinha sido colocado num local para a construção de uma escola, por alegadamente maior parte de a população local ter depositado o seu voto ao Galo Negro, nas eleições de 2017.
“Contaram-me de que o governo, na véspera das eleições, colocou material, mas depois veio também retirar. Foi preciso reagir para que aquela escola se construa. É exactamente mais uma vez o esforço da população. Não tem hospitais na comunidade, não tem escolas na comunidade. As estradas são péssimas, as nossas casas são essas: umas meio-caÃdas em que não há condições de vidaâ€, recordou a dirigente.
A responsável deplorou a falta de energia, água e de medicamento nos hospitais.
“Não temos luz eléctrica, nós tiramos água do rio, directamente para o nosso consumo. Esta água não é tratada, não é potável. Como é que podemos ter saúde, se depois adoecemos e não temos hospital com medicamento, o que é que este governo quer para este povo?â€
Segundo a dirigente da Liga da Mulher Angolana, “Angola ainda não viveu mudança absolutamente nenhuma. Angola precisa de um novo rumo, precisa de uma nova vida. E, só é possÃvel esse novo rumo, essa nova vida, com a UNITA no poderâ€.
Helena Bonguela criticou, igualmente o facto de a maioria dos antigos combatentes, viúvas e órfãos não usufruÃrem das pensões a que têm direito, por força da sua participação na luta de libertação nacional.
“A história nos diz que estas são áreas que, na era colonial lutaram contra o colono português. Os nossos avós, os nossos pais, aqui pegaram em armas para correr o colono, porque querÃamos que Angola fosse governada por verdadeiros angolanos. Mas é essa parcela do paÃs que está abandonada simplesmenteâ€.
“Não há para o antigo combatente; uma pensão condigna. Não há pensões, os papás estão aqui, as mamãs mais velhas estão aqui. Não pensões daqueles que libertaram a pátria. Não há pensões. Acredito, temos aqui um número elevado de viúvas e órfãos de guerra: Não têm pensões de sobrevivênciaâ€.
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