UNITA - ANGOLA
O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior deslocou-se esta segunda-feira, 21 de Junho de 2021, à província de Benguela, para estar presente nas cerimônias de homenagem às vítimas mortais de acidente de viação, ocorrido dia 17 do mês em curso, causando morte a seis pessoas e vários feridos, entre membros do Partido e da liga da Mulher Angolana.
07/06/2024
Anualmente é comemorado o Dia Mundial do Ambiente, e esta data tem servido para a reflexão sobre os diversos fenómenos ambientais que têm assolado a humanidade.
Este ano, o Dia Mundial do Ambiente tem como lema: acelerar o restauro da terra, a resiliência à seca e à desertificação.

As acções humanas têm produzido uma miscelânea perfeita no sentido da destruição da vida como a conhecemos hoje. O lema para as comemorações do dia mundial do ambiente neste ano é de elevada relevância, pois enfrentamos crises como as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e, não menos importante, a poluição atmosférica, contaminação dos solos, oceanos, rios e o problema dos resíduos.

Desta feita, o Governo Sombra da UNITA considera ser necessário e fundamental reflectir e encontrar soluções práticas para o restauro da natureza, como forma de aumentar a resiliência aos fenómenos ambientais extremos, tais como a seca e a desertificação. Além disso, o restauro da natureza, promove a captura de carbono, reduzindo os efeitos drásticos das alterações climáticas, pois, sabe-se que as ações de restauro da natureza de pelo menos 15% da terra têm a capacidade de evitar até 60% das extinções de espécies ameaçadas.

O Governo Sombra da UNITA manifesta a sua preocupação pelo facto de Os “pulmões” do planeta estarem a entrar em colapso, devido, as cada vez mais intensas, acções de desmatamento que têm contribuído para o surgimento das enormes clareiras florestais que têm tornado os solos improdutivos, aumentando os fenómenos da fome, redução dos mananciais e disponibilidade de água, perda de habitats e espécies, redução da economia e a transformação de solos férteis e saudáveis em desertos e zonas sem valor ecológico. Por seu turno, a seca é a mais pura aliada dos intensos fenómenos de desertificação, sendo que as consequências são perigosamente nefastas ano-após-ano.

Em Angola colocam-se questões prementes como a destruição acentuada das florestas, (caso da Floresta do Maiombe) e das vastas savanas do interior, os efeitos contínuos da seca no sul do país, bem como outros fenómenos que concorrem para a deterioração ecológica tais como o tratamento e destino dos resíduos e toda a sorte de novos hábitos que não favorecem a biodiversidade, como é o caso do descarte dos plásticos e artefactos de metal que vão indiscriminadamente contaminar rios e oceanos, comprometendo, e de que maneira, o equilíbrio nestes ecossistemas.

O 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente afigura-se deste modo como uma ocasião singular para refletirmos sobre o impacto das políticas adoptadas pelo Executivo angolano no sentido de acelerar o restauro da terra, a resiliência à seca e à desertificação. Refletir sobre isso implica refletir sobre a eficiência do Canal do Cafu para as comunidades locais e seus condicionalismos sociais, os resultados das acções para a mitigação dos efeitos da desertificação resultantes das queimadas que ocorrem em toda a extensão territorial e os esforços para recuperar florestas lá onde ocorre exploração intensiva de madeiras, como em Cabinda, Moxico e Cuando Cubango.

O Governo Sombra da UNITA considera que as medidas no sentido do restauro da terra são ainda insuficientes, o que pode ocasionar no futuro problemas ambientais que poderiam ser evitados hoje. A inação é, portanto, a maior ferramenta para um futuro sem futuro.

Por isso o Governo Sombra da UNITA alerta para a necessidade da tomadas de acções rápidas e eficientes para contrapor a tendência dos fenómenos ambientais que assolam o mundo. A busca incessante por energias limpas e renováveis deve se constituir num modo de vida entre nós e deve fazer cultura para a mitigação dos efeitos nefastos das alterações climáticas. Para o efeito, devem ser alocados fundos para projectos sustentáveis em larga escala que garantam uma transição energética sustentável em Angola.

Para o Governo Sombra da UNITA é imperioso pensar o amanhã hoje e abandonar as práticas nefastas de hoje para garantir um futuro sustentável!

Luanda, 5 de Junho de 2024

O Governo Sombra da UNITA
Em destaque
28/05/2024
02/05/2024
O continente Africano celebra neste dia 25 de Maio de 2024 o 61º aniversário da criação da Organização de Unidade Africana – OUA, conhecida hoje como União Africana, num contexto de inúmeros desafios, entre os quais pontificando aqueles que na década de 60, inspiravam os fundadores e percursores do Pan-africanismo, tais como: o elevado grau de analfabetismo, os baixos índices de desenvolvimento humano, a fome e as altas taxas de mortalidade infantil e materna.
O mundo celebra neste 1 de Maio, o Dia Internacional do Trabalhador, inspirado na revolta de Chicago há mais de um século quando trabalhadores americanos reivindicaram o horário e melhores condições de trabalho.
O Hospital Josina Machel mas conhecido por (ex-Maria Pia), registou nesta quarta-feira, 17 de Abril de 2024, mais de trinta mortes, para além das mortes dos dias 15, 16 do corrente mês.
As centrais sindicais convidaram esta quarta-feira, 17, a imprensa, para possível convocação da segunda fase da greve geral, segundo uma nota chegada esta manhã à redacção da Rádio Correio da Kianda.
Um estudo divulgado esta terça-feira, 16, em Luanda, revela que a falta de vontade política está entre os principais constrangimentos à implementação das autarquias locais em Angola.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) confirmou, nesta quinta-feira, 29 de Fevereiro de 2024, a detenção do cidadão angolano Gerson Eugénio Quintas, mais conhecido por “Man Gena”, acusado de crimes de roubo qualificado, abuso de confiança e ultraje ao Estado.
O Serviço de Investigação Criminal – SIC, explicou nesta quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2024, em conferência de imprensa em Luanda, que o ex-traficante de drogas, Gelson Manuel Quintas, já foi entregue ao ministério público o interrogatório, na sequência das acusações que pesam sobre si, contra os governantes angolanos.
Em pleno mês da paz e no exercício democrático, assiste-se pelo país, à intolerância política desenfreada, de um lado, com atitudes de falta de civismo da parte de quem governa, manifesta na falta de vergonha de governadores provinciais negarem ou esquivarem-se dos cumprimentos de cortesia aos deputados do Grupo Parlamentar da UNITA, com o cúmulo da ausência da cultura democrática e da consciência de convivência na diferença, à que estamos todos condenados a vivermos como irmãos e como estado plural!
Eco do Partido
Campo do militante
O Deputado da UNITA, Carlos Xavier, pelo circulo provincial de Malanje, sofreu atentado a mão armada pela tarde desta segunda-feira, 13 de Maio de 2024, por volta das 14h20 minutos, quando o deputado saia do maior mercado informal da província, que tinha sido abordado por dois homens que se faziam transportar de uma mota.
Antonieta Kulanda, apresentou a sua posição recentemente num encontro promovido pelo Secretariado-Geral da UNITA, realizado no Hotel Skyna, em Luanda, que contou com quatro prelectoras entre as quais a ex-Secretária-Geral Adjunta da JURA, Arine Nhany, onde abordou-se o tema: “A UNITA e os Desafios da Consolidação da Democracia e do Desenvolvimento Sustentável”.
Intolerância
Palavra do Presidente
Falando neste Sábado, 22 de Junho de 2024, no acto central das comemorações do 18 de Junho data da criação da LIMA, realizada em Luanda, no município do Cazenga, o Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, realçou a necessidade de Angola ter um Presidente que se assuma como Presidente de todos, para o fim dos vários problemas que o país e povo atravessa.

Durante a oportunidade, o líder da UNITA tenham a nenhuma dúvida, é a importância de Angola ter um Presidente de todos, tendo apelado ao Presidente da República a vir ao encontro do povo e dos partidos políticos para um diálogo aberto sobre os problemas que afectam directamente a vida dos cidadãos, que não discuta o país no Bureau Político só, considerando que o país não é do Bureau Político, não é do Comité Central, tendo considerado que esse país pertence aos angolanos todos.

O Presidente da UNITA apelou ao governo angolano a auscultar o povo sobre a divisão político-administrativa e sobre a implementação imediata efectiva das autarquias locais.

No mesmo âmbito, Adalberto Costa Júnior criticou a divisão político-administrativa de Luanda, anunciado na passada sexta-feira, 21 do mês em curso, pelo partido no poder – o MPLA, que prevê a divisão desta província em duas e o aumento do número de municípios para mais de 40 municipalidades, que para o Presidente da UNITA estas decisões vêm do medo e visam apenas um propósito que é a perca do poder.

De acordo com o Presidente da UNITA, as autarquias, que considerou uma luta antiga do seu partido, são o caminho fundamental para o combate à fome, a exclusão, a corrupção, a partilha com o povo dos benefícios, considerando que hoje a gestão do orçamento está concentrada em Luanda, e não está nas administrações.

O Presidente do maior partido na oposição em Angola afirmou que, o Orçamento está todo concentrado em Luanda, e é aí que se está a roubar feio, tendo sublinhado que a base dos problemas que se tem no país chama-se: “um partido que não está preparado para fazer transição democrática”, defendendo que, esse partido quando senta pensa: “como é que eu vou manter o poder a qualquer custo”, e não na vida dos cidadãos.

Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA, revelou que, a divisão de Luanda só procura impedir a vitória da UNITA, sublinhando não ter outro motivo para isso, reiterado que o Presidente da República venha ao encontro do cidadãos e dos partidos políticos na oposição, para dialogar o país.

Apesar das manobras da divisão político-administrativa da província de Luanda, pelo partido no poder, o Presidente da UNITA, assegura que o apoio aos seu partido nesta província vai aumentar, não vai diminuir, sublinhando que as autoridades governamentais não se iludam.

O Presidente da UNITA criticou ainda o desrespeito sistemático constante pelo governo e o Presidente da República João Lourenço ao Orçamento Geral do Estado aprovado anualmente pela Assembleia Nacional, aumentando cada vez mais a fortuna dos governantes, tendo o líder da UNITA afirmado que, uma das razões do nosso sofrimento, da fome, da miséria, da extrema pobreza é o desrespeito ao Orçamento Geral do Estado, sublinhando que no nosso país nos últimos anos, o Orçamento é completamente rasgado, desrespeitado todos os dias.

De acordo com Adalberto Costa Júnior, aquilo que se debate lá no parlamento não se cumpre, aquilo que se cumpre não está no Orçamento Geral do Estado, realçando não ser possível que hoje Angola está a procura de 12 bilhões de dólares para poder caminhar amanhã, porque o dinheiro gastou a toa, apontando também não ser possível que um país com riquezas, cheio de potencialidades, que todos os anos a dívida pública dispara.

Adalberto Costa Júnior denunciou a contratação simplificada realizada pelo governo, revelando que esta, faz aumentar sem limites o Orçamento Geral do Estado, apontando que, há dois dias o Presidente assinou o dobro fora do Orçamento, foram 45 bilhões de Kwanzas para a sua secretaria; outro valor igual, 50 mil milhões de Kwanzas para a casa militar, fora do Orçamento Geral que foi aprovado.

grupo parlamentar 
O Grupo Parlamentar da UNITA tomou conhecimento, com enorme preocupação, das denúncias feitas pelo Presidente do Sindicato dos Médicos Angolanos relativas à crise que enfrenta o Sistema Nacional de Saúde, em que predominam a falta de verbas e a má gestão, pelo que torna pública a seguinte posição política:

Manifestar a sua profunda indignação pelo facto de os angolanos continuarem a morrer nos hospitais por situações caricatas de indisciplina, falta de autoridade e má gestão, caracterizadas pelo descaminho sistémico de fármacos, conservação inadequada de lotes de medicamentos, roubos e desvios estruturados de verbas orçamentadas, rupturas de estoques e outras práticas incorrectas lesivas ao bem comum.

Instar o Sr. Presidente da República, enquanto Titular único do Poder Executivo do Estado, a tomar as medidas correctivas de emergência que a gravidade da situação exige, para a salvaguarda da vida humana e para a humanização do Sistema Nacional de Saúde.

Exortar a Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) a utilizarem as denúncias públicas feitas como instrumento de trabalho, averiguando as causas mais profundas da crise sanitária do País, visando a correcção de comportamentos nocivos e a responsabilização dos autores, quer no plano administrativo quer no plano criminal, se for caso disso.

4- Exortar os profissionais da saúde, os sindicatos e os utentes em geral à perseverança e à resiliência no sentido de prosseguirem com determinação os esforços tendendes à humanização e recuperação da integridade moral do Sistema Nacional de Saúde.

O Grupo Parlamentar da UNITA reitera a sua determinação de tudo fazer para que a execução das verbas atribuídas ao sector da saúde no OGE e aquelas recebidas das Organizações internacionais das mais diversas formas seja feita com probidade, transparência e rigor, nos marcos da legalidade democrática e das exigências dos organismos regionais e internacionais de que Angola faz parte.

Luanda, 20 de Junho de 2024

O Grupo Parlamentar da UNITA


L.i.m.a - actividades
O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que discursou no acto central das comemorações dos 52 anos de fundação da LIMA, realizado sábado, 22 de Junho, no município do Cazenga, em Luanda, reconheceu que o seu partido não teria chegado onde se encontra sem a participação da LIMA.

“E, nunca é demais repetir todo nosso reconhecimento, todo nosso agradecimento. Não teríamos chegado aqui, sem a participação da mulher, sem a participação da LIMA”.

Durante a sua intervenção, o Presidente da UNITA referiu que o papel e a participação da mulher começou em algumas áreas, àquelas que muitos pensavam que eram especialmente melhor destinadas à participação da mulher: à educação, à assistência social, à assistência na saúde, afirmando que com o evoluir, as mulheres foram trabalhando em todas as áreas.

Na ocasião defendeu que o país começou há muito tempo a reivindicar direitos, liberdades e a reivindicar dignidade há muitos séculos, antecipou o período dos movimentos de libertação e são muitas as heroínas que fazem parte da história do nosso país.

Adalberto Costa Júnior realçou a mudança a um novo contexto de luta das das mulheres nos dias de hoje, considerando ainda assim, que não se pode abdicar da participação específica, diferenciada, única, impossível de competir da mulher na conquista dos desafios grandes que Angola ainda apresenta nos dias de hoje, que o líder da UNITA considerou serem imensamente grandes.

O líder da maior força política na oposição em Angola, considerou que as mulheres continuam ser as mais sacrificadas da nossa sociedade, desde o sustento para os seus lares, sobre quem cai a responsabilidade da educação, da busca pelo alimento, até a luta pela autossuficiência.

O Presidente da UNITA defendeu que 80 por cento da economia do país é sustentada pelas mulheres através do trabalho informal, um trabalho de quem não tem defesas, de quem não tem contratos, não tem um salário fixo, trabalha individualmente, não tem protecção social; muitas vezes não protecção de segurança, não têm horário, não emprega terceiros.

Adalberto Costa Júnior, Presidente da UNITA, apelou ainda no quadro do reordenamento e o fim da venda ambulante em Luanda, às autoridades angolanas através da polícia nacional, a respeitarem as mulheres, e pondo termo aos actos de desumanidades as vendedoras e seus negócios, afirmando que, na regulamentação que nós temos vindo a acompanhar não puna quem tanto faz para nos alimentar, que tanto faz para nos educar, tanto faz para manter as dinâmicas desta sociedade; tenhamos a sensibilidade e o coração de tratar as nossas mamãs com respeito, educação, humanismo.

O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, apelou a que as autoridades angolanas deixem de regulamentar na insensibilidade, de correr com as mamãs, com as kinguilas, de pontapear os produtos; de roubá-las ou de prendê-las.

Adalberto Costa Júnior qualificou de muito negativa a situação económica actual que o país atravessa, sustentando que, o país tem uma maioria do nosso país a enfrentar um desafio que é muito triste, numa Angola tão rica: a fome, a miséria, a extrema pobreza, o desemprego, a falências das empresas; este drama é vivido pelo nosso povo, também pelos nossos empresários; por aqueles que se habituaram a assumir riscos, a partir para desafios, a arriscar os seus próprios fundos e que enfrentam hoje dificuldades extremas; e que merecem todos eles a nossa solidariedade e a nossa atenção.

Durante a sua intervenção, o Presidente da UNITA classificou o seu partido de constituir um grande exemplo de democracia, constatada nos congressos de múltiplas candidaturas realizados pela sua força política, que se estendem às organizações de massas do partido, nomeadamente a LIMA e JURA.

O líder do maior partido na oposição no país falou também da falta de separação de poderes, da proposta do governo sobre a divisão político-administrativa do país e da província de Luanda, do anunciado Congresso Extraordinário do partido no poder, a pretensão de um terceiro mandato pelo Presidente da República e do MPLA, das violações da constituição pela Assembleia Nacional, bem como sobre os contratos simplificados autorizados pelo Presidente da República, João Lourenço, e defendeu o diálogo entre o governo o povo implementação de questões que mexem com a vida do cidadão.

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